A gente vai aprendendo a não se importar com as decepções. E tudo isso é resultado de constantes desencantos e esforços desperdiçados com situações imutáveis. Mas acontece que nem tudo merece toda nossa energia e luta. As vezes se abster é um ato inteligente e extremamente necessário para haver evolução.
Só espero que tudo isso tenha um fim, que aquele primeiro amor volte e que as coisas sejam vislumbradas por outras perspectivas. E não me refiro à características temporais. Vai muito além, algo totalmente intrínseco a atributos qualitativos.
Se acomodar é um descuido. Confiar na estaticidade é um deslize. E as consequências podem ser dolorosas demais para se encaixarem nas expectativas de que o incessante fosse algo longe de ser apagado. Nessas horas é difícil segurar as lágrimas e não se deixar levar por toda essa tempestade interna e toda a dor que tudo isso traz. Mas como disse, são coisas que fogem do nosso domínio e estamos à mercê de fatores que independem do nosso empenho para se tornarem mutáveis.
É um ciclo que só cabe a nós nos permitir tangenciar e encontrar novos pretextos para tudo, inclusive para recomeços.