Amar exige dispormos à mergulhar na mais profunda desolação e voarmos ao mais alto deleite. Requer coragem, propósito e desígnio. Consiste em entregar-se cegamente, sem bloqueios. É esquecer as incertezas e entregar-se à grandeza do risco dessa dualidade tão contraditória. Essa condição de cegar-se aos poréns, enfrentar a ansiedade e o horror, na esperança que o encanto mais sublime, excelso e inigualável esteja disposto ao desfrute de nosso peito.
Amar exige risco, fibra, coragem… e coração.
Amar é uma via de mão única, que consegue manter-se intacta no mais profundo exílio e nos obriga a abrir mão, porque amar também exige quebras.